Elegantes senhoras da alta sociedade do início do séc. XX viajam no luxuoso Expresso do Oriente. É este o cenário que povoa a minha imaginação ao vêr a colecção da Louis Vuitton.
Na passarela foi recriada uma antiga estação de comboios, que, associada a um vestuário com traços específicos de uma época, permite-nos, por momentos, viajar no tempo.
A característica mais evidente nesta colecção são as sobreposições. Estas reinaram: casacos por cima de vestidos e vestidos por cima de calças. As golas altas, que tanta polémica causam se são hot or not, foram vistas por baixo de cardigans.
As cores são sóbrias, variando entre o azul, o preto, o camel e o rosa pálido, mas também existiram metalizados em lilás, vermelho e dourado.
Os tecidos, quase sempre trabalhados com aplicações, tornavam as peças ricas e formavam várias texturas.
Os vestidos e os casacos apresentavam um corte direito e as saias lápis uma altura abaixo do joelho.
Tendência também verificada noutras colecções, são os casacos (curtos e longos) sem mangas e os conjuntos com peças a combinarem.
Em grande plano estiveram os botões em tamanho XL usados como acessórios nos casacos e nas calças.
Nas malas, a grande novidade esteve no uso destas aos pares: uma maxi e uma mini.
Em formato de saco ou rectângulares (algumas quase cilíndricas), as malas também tiveram direito a brilhos.
Adorei as calças pelo tornozelo a evidenciarem os maravilhososos sapatos de salto alto.
Mais uma colecção fantástica criada por Marc Jacobs para a Louis Vuitton!
(Fotos: Vogue.com)