PELA RIVIERA FRANCESA - CANNES

 

 

 “Na amena costa da Riviera Francesa, mais ou menos a meio caminho entre Marselha e a fronteira italiana, ergue-se um vasto e soberbo hotel pintado de cor-de-rosa”. Assim começa o livro “Terna é a noite” de F. Scott Fitzgerald, pelo qual me apaixonei no Verão passado. As descrições da Riviera Francesa fizeram-me não só imaginar aquele lugar, mas também desejar conhecê-lo. E, neste Verão, isso aconteceu.

 

Os dias foram passados entre Cannes, Saint Tropez, Nice, Saint Paul de Vence, Eze e Mónaco. Entre as praias do mediterrâneo e as aldeias tipícas da Provence.

 

Cannes, a cidade do cinema, foi a primeira paragem. O luxo desfila ao longo do Promenade de la Croisette. Os carros topo de gama, os hotéis de 5 estrelas (como o clássico Carlton), as lojas das grandes marcas e as praias privadas denunciam a riqueza dos seus visitantes.

Mas, se toda esta exuberância for demais, a natureza está a 15 min de barco. As Iles de Lérins são duas ilhas ao pé da costa de Cannes e a viagem de barco é, só por si, um regalo para os olhos. À medida que a cidade fica para trás, um espaço quase em estado selvagem surge à nossa frente. Visitei apenas uma das ilhas, a ilha de Ste-Marguerite, uma ilha pequena com um forte, no interior do qual fica o Musée de la Mer que conta com artefactos arqueológicos (alguns dos quais descobertos no fundo do mar) e relatos da história do lugar (afinal, o homem da máscara de ferro existiu mesmo - só não se sabe ao certo a sua identidade).

Depois da visita ao forte e ao Museu, um mergulho impõe-se. E é impossível resistir. A praia quase não tem areia, mas as águas cristalinas, tranquilas e quase mornas e a vista linda sobre Cannes com os barcos parados no meio do mar são qualquer coisa de maravilhoso.

 

 Apesar da ostentação da cidade, Cannes não é só para os ricos e famosos. As mesmas águas que banham as praias privadas banham as públicas, os passeios a pé são de graça e os quiosques à beira da praia satisfazem o apetite do veraneantes a preços bastante acessíveis. Mas, claro, é o glamour que torna esta cidade especial.

 

A CIDADE

 

 

 
 
 
 
(Palais des Festivals)
 
(Mãos dos artistas gravadas no passeio do Palais des Festivals)
 
 
(Um dos hotéis mais enigmáticos de Cannes)
 
 
 
 
 
(Uma das praias privadas)
 
ILES DE LÉRINS
STE-MARGUERITE

 
 
 
 
 
 
 
 
publicado por Maria Purpurina às 20:40 | link do post | comentar